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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vídeo na India - Internet, Educação, Criança


Com o título “O buraco no muro”, o vídeo abaixo traz uma interessante experiência realizada na Índia, onde um computador, de livre acesso, é colocado em um muro, e crianças passam a conhecer outra forma de comunicação. Vejam abaixo:
    

Tirinhas






ESSE TEM MUITO O QUE APRENDER SOBRE AS TECNOLOGIAS...


sábado, 10 de setembro de 2011

Interessante essa matéria do jornal hoje de sábado


Edição do dia 10/09/2011
10/09/2011 15h44 - Atualizado em 10/09/2011 15h52
Especialistas garantem que há uma idade certa para a criança se inscrever em cursos, praticar esportes e a aprender a tocar um instrumento.
Lília Teles
Para muitos pais, escolher as atividades que o filhos vão realizar fora da sala de aula é uma dor de cabeça. Especialistas garantem que há uma idade certa para a criança se inscrever em cursos, praticar esportes e a aprender a tocar um instrumento.
Até os seis anos, os pequenos devem viver de brincadeiras que estimulem o desenvolvimento e sem grandes compromissos. "A brincadeira tem tudo que ela precisa para se desenvolver em termos sociais afetivos de relacionamentos também intelectuais", diz a educadora Andrea Ramal. Atividades como cantar e dançar podem começar bem cedo.
Só a partir dos seis anos de idade que os pais começam a se preocupar com as atividades extra-curriculares. E a atividade física é fundamental. É importante lembrar que a criança não precisa fazer todos os esportes porque ela precisa de um tempo de lazer. O que deve ser levado em consideração na hora da escolha é o prazer que a criança sente e todos os benefícios que serão levados para o resto da vida.
O xadrez é uma boa atividade pra crianças a partir dos sete anos. “Ele desenvolve o raciocínio lógico, a concentração e ajuda na memória”, diz o professor Clóvis de Almeida Júnior.
Línguas estrangeiras são bem-vindas, mas podem esperar até a criança aprender a ler, primeiro, em português. A informática pode estar presente na vida da criança desde os primeiros anos. "O ideal é que as crianças da pré- escola não naveguem na internet, mas elas têm jogos eletrônicos. A partir dos 7, 8, 9 anos, é que elas lidem com computador e naveguem na internet porque podem aprender muito. Desde que a atividade seja monitorada pelos pais e educadores", lembra a educadora.
E se ensinamento é para sempre, boas atitudes fazem parte da formação, o voluntariado pode ser uma boa opção. "O trabalho voluntário é uma atividade para se fazer com 13, 14, 15 anos porque vai depender de um pouco mais de autonomia do adolescente. Nessa atividade, ele vai compartilhar aquilo que ele aprendeu ao longo da vida”, diz Andrea Ramal.
Os educadores lembram ainda que, entre os15 e 17 anos, o jovem pode optar por um curso técnico para entrar mais rápido no mercado de trabalho e até mesmo seguir a carreira num curso universitário.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Professores adotam tecnologia como antídoto para a cola na era digital


Softwares para detecção de plágio são utilizados na correção de trabalhos


Safeassign (Foto: Divulgação)Tela do Safeassign, software utilizado
pela ESPM para detectar plágio (Foto: Divulgação)
Considerados verdadeiros “dedos-duros” da era digital, os softwares que identificam eventuais plágios em trabalhos colocam em xeque o uso indiscriminado dos conhecidos comandos “Ctrl+C” e “Ctrl+V”, ou no português claro, o simples ato de copiar e colar. Não é a toa que instituições ensino de renome, como a ESPM, PUC e a Unesp, por exemplo, têm investido nesse tipo de tecnologia para reprimir a cola da era moderna, criando, indiretamente, uma cultura contrária a essa prática. Tais métodos podem servir de exemplo para escolas de todo o país, permitindo aos educadores um controle maior sobre a produção de seus alunos. E tudo por meio da utilização de sistemas simples de verificação.


Antes de tudo, é preciso entender o que pode ser considerado plágio. Conforme explica Alessandra Tridente, professora de Direito da PUC-SP e autora do livro "Direito Autoral – Paradoxos", da editora Campus/Elsevier, tal ato se configura quando uma pessoa apresenta um trabalho intelectual como sendo de sua autoria, mas, que na verdade, foi feito por outro autor. Segundo ela, a cópia de trechos de outros autores quando colocada entre aspas, e com a adequada identificação e localização da fonte, não constitui plágio. “Esse controle é ainda mais rigoroso em relação às monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Se for verificado plágio nesses casos, o aluno será reprovado e não obterá o respectivo título”.
José Francisco, do Núcleo de Tecnologias Mistas
para o Aprendizado da ESPM (Foto: Divulgação)
Para os professores, a maior dificuldade é justamente identificar se determinado trabalho apresentado por um aluno é, ou não, de fato inédito. Apesar de haver à disposição na internet alguns aplicativos gratuitos que detectam plágios, para os educadores que não têm esses recursos em mãos, uma dica rápida e fácil dada pelo professor José Francisco de Moraes, responsável pelo Núcleo de Tecnologias Mistas para o Aprendizado da ESPM, é utilizar sites de busca, como o Google. “Se o professor copiar um trecho do trabalho e colar entre aspas no campo de busca, o site retorna resultados literais referentes ao que está sendo procurado”, explica José.
A ESPM, entretanto, conta com uma ferramenta específica para detectar citações indevidas nos trabalhos da graduação e da pós-graduação, o Safeassign, que, apesar de gratuito, roda exclusivamente em sistemas acadêmicos de gerenciamento. “O professor submete o texto ao software, que faz uma busca no acervo da escola e em toda web. Ao final, é gerado um relatório padronizado com o ranking de plágio, destacando os trechos possivelmente copiados de outras fontes. Todo esse processo é transparente aos alunos, dando a eles também a possibilidade de submeter seus trabalhos à análise do Safeassign. Assim criamos uma nova cultura acadêmica”, lembra o professor.
Ricardo Bergmann, vice-reitor para Assuntos
Acadêmicos da PUC-Rio (Foto: Divulgação)
Já na PUC-Rio, a tecnologia para detecção de textos coincidentes está em fase final de implantação, porém com um objetivo mais didático. Segundo Ricardo Bergmann, vice-reitor para Assuntos Acadêmicos da instituição, a ferramenta auxiliará os alunos quanto ao uso correto das referências e citações em seus trabalhos de conclusão de curso. “Durante a prática acadêmica, os alunos aprendem a utilizar as citações da maneira certa, porém, para evitar qualquer tipo de problema, o sistema apontará as coincidências nos textos. Tudo para que as citações e referências estejam corretas”, destaca Bergmann.